quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Consciência Humana

Consciência Humana é um grupo brasileiro de rap formado em São Paulo em 1990.
É conhecido por letras edgy, que levaram o grupo a receber ameaças de morte da polícia e uma disputa com o ex-capitão da Policia Militar (PM) Conte Lopes, atual deputado do APB.
O grupo foi formado em 1990 na Zona Leste de São Paulo pelos membros de Preto Aplick, W.G.I. e DJ Andermad trainers Group e a Posse DRR. Em 1992, Andermad deixou o grupo e criou o Gang Wild depois que DJ Adriano foi convidado a participar do grupo.
DJ Adriano esteve no grupo há doze anos, entre 1992 e 2004 e foi substituído por DJ Master Jay, ex-membro do Sistema Negro. O mestre Jay durou apenas um ano e depois foi substituído pelo DJ e produtor musical Luis.
Em 1992, o grupo participou da coleção Consciousness Project Rap Brazil, com as músicas "Slave Ship" e "Town Without Law", que começaram a ser tocadas na Radio Metropolitana FM. O grupo lançou seu primeiro álbum em 1994, chamado Sees seus próprios erros, que apresentou músicas de sucesso "It's Time" e "Blood B". Dois anos depois, a CH criou sua própria gravadora, chamada DDR Productions, com a ajuda de Porte Illegal, e lançou a única "Lei da periferia".

No ano seguinte, com seu próprio rótulo, o grupo lançou um segundo álbum intitulado Entre Adolescência e Crime, com "Memórias", "Amigo da infância" e "Viagem". Em 1999, o primeiro video chamado "Entre Adolescência e Crime" foi gravado. Em 2001, três grupos se juntaram: Human Consciousness, The Less Crime e UNEGRO, que deram origem a Men Skulls, que lançou o álbum D.R.R invadindo o sistema.

Em 2003, o grupo foi convidado pelo rótulo fonográfico da Zâmbia para gravar seu terceiro álbum, Agony Hill.
Foi assistido por artistas como Beth Carvalho, Central Faction, The Less Crime e The Soundtrack Ghetto, entre outros.
 O primeiro sucesso musical do grupo menciona nomes militares bem conhecidos em bairros periféricos.
A repercussão das queixas gerou perseguições e ameaças contra os rappers. A Consciência Humana começou a ganhar destaque em 1991 com suas letras focadas principalmente na violência do Estado, mais intensa nos arredores após a ditadura civil-militar (1964-1985).
Foi nesse contexto que a canção "Tá na Hora" foi lançada, que retrata os assassinatos cometidos pela polícia Round Ostensive Tobias de Aguiar (Rota).

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